top of page
Search

Desemprego em queda, mas desafios persistem na periferia

O Brasil registrou uma redução na taxa de desemprego, que caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, o menor índice desde o início da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Esse resultado reflete uma recuperação do mercado de trabalho, com a população desempregada reduzida para 6,8 milhões de pessoas, o menor número desde 2014.

No entanto, como aponta Benedito Barbosa, o Dito, coordenador da Central de Movimentos Populares de São Paulo, a realidade nas periferias do país ainda está longe de refletir essa melhoria. "Apesar dos bons resultados, a situação na periferia ainda é extremamente grave. Ainda tem muita gente em situação de fome. Há uma melhora, mas a gente ainda precisa agregar mais em políticas públicas e sociais", afirma Dito.

A informalidade segue sendo um grande obstáculo. Embora o número de empregados com carteira assinada tenha alcançado um recorde histórico de 39 milhões, o Brasil ainda enfrenta um alto índice de informalidade, com 40,3 milhões de trabalhadores nessa situação. Isso implica em precariedade, falta de estabilidade e ausência de garantias como a previdência social, que afeta diretamente os trabalhadores das periferias.

Em um cenário de "pleno emprego", muitas pessoas ainda estão fora do mercado formal, vivendo e trabalhando em condições precárias. A taxa de informalidade, que ficou em 38,9%, mostra que, apesar da queda no desemprego, a qualidade do trabalho segue sendo um desafio, especialmente para os que estão fora da formalização.



Comments


bottom of page