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Estudantes recém formados enfrentam dificuldades na busca por emprego

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos foi de 27,1% no primeiro trimestre de 2024.

Por Gabriel Nassif


Os desafios enfrentados pelos estudantes recém-formados na inserção no mercado de trabalho têm se intensificado nos últimos anos. Estudos revelam que, em 2024, cerca de 60% dos egressos de cursos superiores e técnicos relatam dificuldades em conseguir o primeiro emprego devido a exigências de experiência profissional desproporcionais para iniciantes.

Esse é o caso do biomédico, Alex Teixeira (22), que sofre na busca de vagas em laboratórios. “Eu mando meu currículo, vou atrás da vaga, mas às vezes acabo nem sendo chamado para essa vaga mesmo que tenha um laboratório em cada esquina”, desabafou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos foi de 27,1% no primeiro trimestre de 2024, evidenciando a dificuldade de entrada no mercado.

Essa realidade reflete a alta concorrência e a preferência de empregadores por candidatos com experiência prévia, mesmo para cargos que não a exigem. Samuel Trindade (21), recém formado no curso técnico de segurança do trabalho pelo Senac, relata sua insatisfação.

“Muitas das vagas pedem um tempo absurdo de experiência, por exemplo o mínimo de um a três anos para poder estar atuando na área”, relatou Samuel. “Quando a gente acha umas que não pedem experiência, são vagas com uma faixa salarial totalmente descondizente com a nossa necessidade”, completou ele.


Como se destacar?

Para se destacar, os recém-formados devem adotar estratégias como participação em estágios, projetos voluntários e cursos extracurriculares, que ajudam a construir um portfólio robusto e demonstrar proatividade.

Além disso, investir em redes de contato profissional, como plataformas de networking e eventos de carreira, é essencial para ampliar a visibilidade junto a recrutadores.

A capacitação em habilidades interpessoais, como trabalho em equipe, liderança e resolução de problemas, é crucial. Essas habilidades, conhecidas como soft skills, são valorizadas por empregadores e podem ser desenvolvidas em cursos e treinamentos voltados para o desenvolvimento profissional.

Apesar disso, Samuel Trindade faz um apelo. Para ele, a prefeitura deveria auxiliar mais os estudantes recém formados na busca por vagas. “A prefeitura deveria sim abrir mais vagas”, afirmou. “Eu acho que se ela abrisse mais vagas ou tivesse mais parcerias para os estudantes que tem bolsa, facilitaria muito mais a nossa entrada no mercado de trabalho”, concluiu.




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